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Cómo promocionar la revista

 

Mauro Romero Leal Passos, Editor Chefe, Revista Brasileña de Enfermedades de Transmisión Sexual

10 de octubre de 2024

¿Cómo podemos dar más visibilidad a nuestra revista científica abierta y sin tarifas de publicación DST – Revista Brasileña de Enfermedades de Transmisión Sexual?
https://www.bjstd.org

 

 

Tomàs Baiget, Ediciones Profesionales de la Información SL, España

 

 

Creo que estos puntos puede favorecer en general a cualquier revista:

  • Intenta que los títulos de los artículos sean atractivos (se los cambias a los autores según veas, sin miramiento).
  • Cada artículo debe tener no menos de una docena de palabras clave. ¡Son puntos de acceso al artículo!
  • Los abstracts deben tener 250-300 palabras que presenten los resultados y las conclusiones de la investigación.
  • Abre cada pdf con Acrobat, clica “Archivo” y rellena los metadatos en el formulario “Propiedades”.
  • Intenta la indexación de la revista en todas las bases de datos y directorios posibles.
  • Participa en conferencias y congresos. Presenta la revista en eventos académicos, aunque sea con un poster.
  • Busca colaboraciones internacionales, para lo cual es imprescindible asistir a congresos y establecer relaciones personales.
  • Sube todos los artículos a repositorios institucionales y/o temáticos además del sitio web de la revista.
  • Aumenta la frecuencia de publicación. Es mejor publicar 6 artículos cada trimestre que 12 cada semestre.
  • Promociona cada artículo en redes sociales y plataformas académicas: Twitter, LinkedIn, ResearchGate y Academia.edu.
  • Busca sus mails y envía los pdfs a los autores citados en los artículos (solo los de los últimos 3 o 4 años).
  • Alienta a los autores a promocionar sus trabajos en sus redes sociales.
  • Intenta publicar artículos de revisión. Si están bien hechos por autores senior (aportan crítica, no son un simple patchwork de citas) acostumbran a ser muy citados. Prueba encargarlos prometiendo una publicación rápida.
  • Intenta publicar pocos estudios de caso, y pocos estudios con problemas de interés demasiado local, cuyos resultados no son extrapolables a otros sitios.
  • Cumple el calendario de publicación, y publica al principio del período.
  • Tómate realmente en serio la publicación rápida y eficiente. Esto es muy atractivo para los investigadores.
  • Trata a los autores con auténtico amor, agradeciéndoles el trabajazo que han hecho escribiendo un artículo.
  • Intenta crear marca organizando actividades y eventos para tu comunidad de investigadores.
  • Que alguien revise tu sitio web para que no tenga problemas con Google Scholar. Optimizarlo para buscadores (SEO académico).

Celvio Derbi Casal, Biblioteca do Instituto de Psicologia, Serviço Social, Saúde e Comunicação Humana (IPSSCH), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Certamente há várias estratégias possíveis. Sempre aposto na circulação da informação e na sintonização. Na minha experiência, por vezes vamos tocando o trabalho que nos cabe (geralmente muito) e destinamos pouca atenção à capacitação e sintonização dos grupos e pessoas envolvidos nos processos interdependentes da atividade editorial. Por isso, penso ser importante o processo constante de reflexão, estabelecimento e avaliação de políticas, processos, procedimentos e papéis, com foco em boas práticas. Sempre é necessário repactuar essas práticas, mesmo que a equipe seja a mesma, pois o cenário é sempre dinâmico.

Pensando na linha da divulgação, enumero algumas práticas que considero boas:

  • A presença e consistência nas redes sociais têm potencialidades de impacto interessantes. Por exemplo, divulgar bem as chamadas para dossiês temáticos, números especiais e regulares. Bem como o sumário do número atual, do editorial ou mesmo postagens para cada artigo.
  • Presença em redes com o researchgate, com cadastro dos artigos da revista (mesmo que sem o pdf, apontando para o DOI).
  • Manifestações eventuais e amplamente divulgadas dos editores sobre o compromisso ético da revista e posicionamentos frente à eventos e notícias atuais no escopo temático da publicação;
  • Publicizar o processo de submissão, as indexações, os padrões, o escopo e a avaliação da revista.
  • Divulgar recomendações aos pareceristas em relação à avaliação de plágio, autoplágio e ineditismo. Isso contribui para os autores avaliarem a possibilidade de submissão.
  • Manter políticas explícitas quanto a aceitação ou não da presença de trechos dos manuscritos submetidos em teses e dissertações disponibilizadas em repositórios institucionais, em relação aos critérios de ineditismo e originalidade (explicitar o posicionamento da revista quanto a essa questão). Isso ajuda egressos de cursos de mestrado e doutorado a avaliarem a submissão de suas pesquisas para dissertações ou teses, reescritas como artigos
  • Manter e divulgar bem informações sobre as políticas editoriais, tais como a possibilidade de arquivamento da versão publicada em repositórios institucionais e em redes sociais acadêmicas, acesso aberto.
  • Presença nos diretórios de políticas editoriais como Diadorim e Sherpa-Romeo.
  • Manter um banco de dados atualizado e exaustivo de potenciais pareceristas
  • Rapidez na resposta a questionamentos e dúvidas dos autores. Rapidez e transparência nos fluxos de avaliação. Isso pode influenciar muito na divulgação direta da revista.

Dito isso, voltemos à realidade das revistas científicas brasileiras: é muito difícil estabelecer planos de divulgação, identidade visual, presença digital, interações rápidas, quando todo o ecossistema de publicações se assenta no trabalho não remunerado e de alta rotatividade de bolsistas, voluntários, editores e pareceristas. Todos sobrecarregados com suas atividades regulares. Mesmo que todas as opções de divulgação que descrevi acima sejam “gratuitas”, requerem um esforço de coordenação, de debate e estabelecimento de consensos muito elevados. Por isso, não se trata apenas de buscar uma solução, mas de cultivar uma atenção constante para a avaliação e adaptação coletiva.

Entretanto os benefícios de realizar o investimento de tempo e recursos na definição de políticas, processos e procedimentos e manuais detalhados e atualizados e de pactuar e repactuar tudo isso pode resultar em menos retrabalho e sintonia com os processos.

Também gostaria de conhecer e aprender com as estratégias utilizadas pelos colegas para a visibilidade das revistas.

Marcelo Barcellos da Rosa, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Criei duas revistas aqui na UFSM (em 2010). 

Por um ano fizemos ampla divulgação pra conhecerem as revistas, abrimos edições especiais com PPG’s, convidamos grupos de pesquisa e fomos bem brandos (coração de mãe) nas avaliações. Com rejeição de +/- 10% dos artigos que entravam. O nível foi baixo no início, admitimos. Mas o foco foi divulgação da revista.

Em 3 anos já começamos a ser procurados nacionalmente.

Atualmente a rejeição dos artigos está em 30-40%.

Ter DOI ajuda muito. Cria a ideia de credibilidade e rastreabilidade. 

Sugestões:
– Se aproximar de PPG’s…. muitas vezes as coordenações têm artigos represados, na gaveta, que podem ser publicados.
– Convidamos uma especialização em educação ambiental com mais de 200 artigos (ainda em CD) e selecionamos uns 30 pra começarmos a revista (2 edições no ano com 15 artigos cada).

Enfim, uma ampla divulgação é fundamental. 

Tem muito professor que não publica nada e precisa de “pontinhos” pra progressão funcional… boa oportunidade pra motivá-los a suar um pouco e ajudar a revista. 

Na minha opinião toda revista no início deve ter um “núcleo duro” de colegas que segurem a onda da revista. Traduzindo, respeitar prazos, ser claro na